terça-feira, 13 de agosto de 2013

Seminário de Língua Portuguesa

Elas tiveram a ideia...

 Ida Regina

 Lumena


              Nós acreditamos


Nilza, Renata, Maracélia e Roseli

 

                                                                                              e...


incentivamos. Daí...

elas realizaram: encenação de "O bicho", Manuel Bandeira






 
 
De nossas leituras "jorrou" a poesia que motivou o 1º ano a "viajar" pelo fim de feira de Drummond
 

FIM de FEIRA 
 
  No hipermercado aberto de detritos, 
  ao barulhar de caixotes em pressa de suor, 
  mulheres magras e crianças rápidas, 
  catam a maior laranja podre, a mais bela 
  bata refugada, juntam ao passeio 
  seu estoque de riquezas, entre risos e gritos.
 
(ANDRADE, Carlos Drummond, 1978)

Sem fim de feira

No hipermercado aberto de detritos,
Para muitos nem caixotes, só pressa e fedor,
Homens, mulheres e crianças cadavéricas,
Alguns nem sempre têm fim de feira,
outros nem feira têm
E muitos se confundem
e se misturam ao lixo,
sem nada
Na bagagem sem risos ou fala,
Apenas dor...

Márcia, Pedro e Natália


E tantos outros participaram com
 




Muitas leituras, muitos projetos



















Ler e escrever são duas aprendizagens essenciais, mas para que o texto chegue até o aluno, segundo Alcides Villaça, é preciso que o professor confie no texto, na sua beleza, na sua verdade.

E nós confiamos!
Acredite você também.
 


quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Replanejamento 2013


“A alegria não chega apenas no encontro do achado,

 mas faz parte do processo da busca.

E ensinar e aprender não pode dar-se fora da procura,

fora da boniteza e da alegria.”

 

Paulo Freire
 
De acordo com as orientações da CGEB para o replanejamento /2013, entende-se que:
 
           A ideia de replanejamento, realizado pelo grupo de profissionais que atuam no espaço escolar, apoiado e amadurecido na reflexão e nas trocas de experiências, baseia-se no fato de que esse ato é fundamental enquanto fonte de aprendizagem, de ensino e de revisão das práticas pedagógicas. Por isso, a "João Ribeiro" tentou passar para toda sua equipe que para recomeçar um trabalho é preciso olhar para o que já foi conseguido e empenhar esforços em busca dos resultados desejados.
          Assim é fundamental retomar as atividades acreditando e investindo em algo fundamental para um resultado satisfatório: a parceria.
 
 
Nossa diretora, dona Sonia, fazendo a abertura da reunião.
Momento de acolhida, reflexão e motivação!
 







 
 
 
QUE SEMPRE POSSAMOS ENCORAJAR UNS AOS OUTROS!
 
O despertar da flor
 

 
                                              A explicação, o desabrochar, a alegria de compartilhar!












Estudando o material da CGEB












HORA DO LANCHE...
QUE HORA TÃO GOSTOSA!
 
O primeiro crepe a gente nunca esquece!
 
Vejam a alegria da "criança"!
 
BRASILEIRO NÃO FICA SEM UMA FILA!





                                                  Sentiram as poses das moças!


                         Observem o deslumbramento do professor Rafael diante do crepe!


                                                    Um crepe enlouquece?
 
Que trio, hem?!
 
Só alegria!
 
Pura concentração: na foto, mas no crepe foi mais.
 
Moça do crepe, esse negócio é muito bom!


Depois do lanche...apresentação dos grupos de estudo

Seguindo o documento da CGEB, os professores discutiram e responderam aos seguintes questionamentos:

·  Questões para reflexão:

ü  Por que devemos replanejar as ações?
ü  Como replanejar o desenvolvimento das diversas formas de expressão nas diferentes áreas do conhecimento?

ü  Como organizar o tempo escolar?
ü  Como construir uma rotina que venha a favorecer a aprendizagem dos nossos alunos?
ü  Como replanejar e organizar o trabalho pedagógico utilizando-se dos diversos materiais e recursos disponíveis para o processo de ensino e de aprendizagem?

REVISÃO DAS AÇÕES

a) Atividades trabalhadas e intervenções realizadas
 Quais atividades têm sido oferecidas aos alunos que não avançam em suas hipóteses?
 Como têm sido trabalhadas as atividades de leitura e escrita em sala de aula? ( em todas as áreas)
 Como têm sido trabalhadas as atividades de Matemática? Quais são privilegiadas? Há diversidade?
 De quais intervenções/perguntas os professores lançam mão, durante a realização das atividades? O que pretendem que os alunos aprendam com estas questões?
 Há adequações das atividades de modo a favorecer a participação de todos os alunos?

b) Organização da escola e da sala de aula
 A escola desencadeou ações para recuperar as aprendizagens dos alunos (grupos de apoio, práticas específicas visando à recuperação contínua, entre outras)?
 Como têm sido organizados os alunos, em sala de aula, nas práticas de leitura, escrita, de matemática e nas diversas áreas do conhecimento. (individualmente, em duplas, em trios, em grupos, coletivamente)?

c) Recursos pedagógicos
 Quais recursos didático-pedagógicos o professor tem utilizado para auxiliar os alunos em sua aprendizagem do sistema de escrita?
 Quais recursos didático-pedagógicos o professor tem utilizado para auxiliar os alunos em sua aprendizagem dos conhecimentos matemáticos?
 O acervo literário tem sido utilizado? De que forma e com que finalidade?

d) Avaliação

 Os mapas de sondagem têm sido instrumentos desencadeadores de práticas?
 Os instrumentos de acompanhamento da evolução da aprendizagem destes alunos (exemplos: portfólio, cadernos de registro, fichas), têm sido efetivamente usados como forma de validar e/ou reavaliar as práticas pedagógicas?
 Como os indicadores têm sido utilizados para avaliação e implantação das ações desenvolvidas dentro da sala de aula?
Como as atividades e intervenções oferecidas propiciaram o desenvolvimento das competências leitora e escritora em consonância com o Currículo Oficial do Estado de São Paulo e com os planos de aula?

Professora Nilza, apresentando as respostas de seu grupo

Professor Rafael, apresentando as respostas de seu grupo

Professora Mariza, apresentando as respostas de seu grupo


Lembrem-se de que:

O bom ensino é aquele que cria condições para a formação de alguém que sabe ler, escrever, resolver problemas. Isso parece óbvio, mas, como aprendemos com Darcy Ribeiro, o óbvio nem sempre é reconhecido como tal. Por isso, é preciso esclarecer.

Quando dizemos ler, escrever e resolver problemas, estamos afirmando: ler não apenas os livros mas também os sinais do mundo e a cultura do nosso tempo. Escrever não apenas nos cadernos ou computadores mas também na realidade da qual fazemos parte, deixando sinais e símbolos, intervindo em sua significação e ressignificação. Resolver problemas não apenas no espaço da Matemática, mas no amplo universo das questões que desafiam os seres humanos na construção de sua história, no convívio com os outros, nas expressões político-sociais, nas criações artísticas, nas manifestações religiosas e nas investigações científicas.