A João Ribeiro se encanta diante de seus alunos e professores.
Não há como não ficarmos deslumbrados com as produções que aqui tem acontecido.
Nossos aplausos à deslumbrante Mostra Bispo do Rosário produzida pela professora Danila e pelos alunos dos 1ºs anos A, B e C.
releitura do manto usado por Bispo do Rosário |
PARABÉNS, PROFESSORA DANILA M. FAITARONE e ALUNOS.
Arthur Bispo do Rosário perambulou numa delicada região entre a realidade e o delírio, a vida e a arte. No refúgio de sua cela no Hospital Nacional dos Alienados, na Praia Vermelha, o paciente psiquiátrico produziu mais de mil obras consagradas no mercado internacional de arte contemporânea. Dizia-se um escolhido do todo-poderoso, encarregado de reproduzir o mundo em miniaturas. Eram suas “representações”, afirmava. Ao se situar à margem do cotidiano do hospício, numa época em que a psiquiatria transformava os manicômios em campos de experimentações, ele se ilhava numa cela e se esforçava para construir um outro mundo. E nesse universo era rei. Sobre a sua própria situação e a de seus colegas, tinha opiniões muito particulares: “O louco é um homem vivo guiado por um morto”, dizia. Ou: “Os doentes mentais são como beija-flores: nunca pousam, ficam a dois metros do chão”.
Funcionários e pacientes nem sempre compreendiam as motivações religiosas de Bispo, mas passariam a levar para ele todo tipo de sucata, em troca de objetos do escambo local. Qualquer elemento da rotina manicomial ganhava um sentido sob sua lógica. Eram objetos de plástico, aço, ferro e outros materiais, reunidos conforme o senso plástico de Bispo.
(fonte: Luciana Hidalgo, in http://www2.uol.com.br/vivermente/artigos/as_artes_de_arthur_bispo_do_rosario.html)
Nenhum comentário:
Postar um comentário